Cinco erros grotescos de árbitros em Copas do Mundo
Quando árbitro de futebol fica famoso, boa coisa não é. E quando árbitro fica famoso depois de apitar jogos da Copa do Mundo, então… Eis uma lista de cinco erros grotescos cometidos por juízes, em meio à competição mais importante do futebol no mundo.
Graham Poll
Por um bom tempo, foi considerado o melhor árbitro da Inglaterra. Representou seu país em dois Mundiais e em uma Eurocopa. Mas a Copa de 2006, na Alemanha, foi a última dele. Pool levantou um cartão amarelo para o croata Josip Simunic. O problema foi que o jogador já tinha um amarelo, e portanto deveria ter sido expulso, mas permaneceu no jogo. Errou feio.
Howard Webb
Um dos melhores do mundo, ele foi o primeiro juiz a apitar a final da Liga dos Campeões e a final da Copa do Mundo no mesmo ano. Aconteceu em 2010. O fato curioso é que, na final entre Espanha e Holanda, Webb foi perseguido por jogadores dos dois lados. Ele mostrou 14 cartões amarelos para os holandeses, que reclamaram do excesso de advertências – reclamação totalmente injustificada levando-se em conta que Webb não expulsou De Jong após essa voadora inacreditável no peito do espanhol Xabi Alonso.
Mauricio Espinosa
O uruguaio era assistente do também uruguaio Jorge Larrionda nas quartas de final da Copa de 2010, a goleada história da Alemanha por 4 a 1 sobre a Inglaterra. Se você é fã de futebol, já matou a jogada. Espinosa foi o assistente que não avisou o árbitro principal sobre o gol que Frank Lampard marcou aos 38 minutos do primeiro tempo. O inglês encheu o pé bem de longe, a bola acertou o travessão e quicou dentro do gol. Mas não quicou por pouco, não. Foram vários centímetros, e nada. Espinosa não viu, Larrionda não marcou, e a Inglaterra tomou um vareio da Alemanha, que dominou no segundo tempo e fez mais dois gols.
Ali Bin Nasser
Todo mundo sabe que Diego Maradona marcou um gol com a mão no confronto entre Argentina e Inglaterra nas quartas de final da Copa de 1986. “La Mano de Dios”, festejam os hermanos. O que poucos lembram é que quem permitiu a picaretagem do argentino foi o tunisiano Bin Nasser. Ele assinalou o gol e consagrou Maradona. A culpa também é dele.
Clive Thomas
Uma das maiores lambanças em Copa do Mundo, justo contra a seleção brasileira, foi protagonizada por este galês. No jogo que terminou empatado em 1 a 1 entre Brasil e Suécia na primeira fase do Mundial de 1978, na Argentina, bem no fim da partida, houve um escanteio. Nelinho, do Brasil, cobrou escanteio na cabeça de Zico, estreante, que fez o gol que deixaria a seleção brasileira em vantagem no seu grupo. Só que Thomas anulou o tento. Depois, alegou que apitou o fim da partida no segundo entre a cobrança do escanteio de Nelinho e a cabeçada de Zico para o gol – o que faz qualquer pessoa com dois neurônios no cérebro indagar: se ele queria terminar o jogo ali, por que não apitou antes de Nelinho cobrar o escanteio?. Dali em diante, o galês desapareceu dos campos.
Via GQ.