Patrícia Poeta, nossa doce obsessão na capa da VIP
O compositor americano Cole Porter declarou certa vez que a fonte de inspiração para suas canções era a data de entrega exigida pelo produtor. A de Tom Jobim também era o prazo. Por um momento, a de Luis Fernando Veríssimo foi o tempo.
Não o do calendário, mas o meteorológico. Mais especificamente, a moça do tempo: Patrícia Poeta, quando a jornalista, gaúcha como ele, apresentava a previsão do clima em rede nacional, entre 2000 e 2001.
“Hoje ela está de cabelo preso. Acho que prefiro solto. 47 graus em Porto Alegre, veja você. Ela será baixa ou alta? Nunca se vê o corpo todo. Máxima de 55 no Rio. Máxima é ela. (…) Neve no Ceará, furacão no Centro-Norte, e o que foi mesmo que ela disse sobre o Amazonas correr ao contrário e inundar o Peru? Quem se importa com o tempo hoje, quando é a Patrícia que apresenta? Mas ainda prefiro os cabelos soltos”, escreveu no Zero Hora, em 4 de fevereiro de 2001.
Veríssimo, um dos mais importantes cronistas do Brasil, retratou como poucos a história do país escrevendo sobre suas musas, que já foram Luma de Oliveira, Luana Piovani e Patricia Pillar. Patrícia Poeta estava além, foi quase um amor platônico.
“Patrícia faz bem aos olhos e aos ouvidos, é inteligente e para ser perfeita só falta… Olha, acho que não falta nada”, disse o escritor ao receber uma homenagem da jornalista no extinto Programa do Jô.
“O Jô me ligou e propôs esse encontro de dois tímidos. Era palpável nosso constrangimento no ar, mas eu precisava retribuir a minha admiração por ele também”, conta Patrícia, sentada no terraço do hotel Emiliano Rio.
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